segunda-feira, 12 de setembro de 2016

ECONOMIA : Crise econômica atinge em cheio bares e restaurantes em Pernambuco

Segundo Junta Comercial, 979 estabelecimentos fecharam no 1º semestre. 
Mesmo no cenário ruim, empreendedores encontram boas oportunidades.
Somente no Recife, 286 bares, lanchonetes e restaurantes fecharam as portas no primeiro semestre de 2016 (Foto: Marina Meireles/G1)
Somente no Recife, 286 bares, lanchonetes e restaurantes fecharam as portas no primeiro semestre de 2016 (Foto: Marina Meireles/G1)
Andando pelas ruas do Recife, não é difícil encontrar placas de aluguel ou repasse de ponto em locais onde funcionavam restaurantes. Com a crise econômica e a inflação corroendo a renda dos clientes, até mesmo os mais tradicionais estabelecimentos têm trabalhado duro para não perder a freguesia para as “marmitas” na hora do almoço ou para o happy hour feito em casa no fim do dia. Ainda assim, novos negócios não param de surgir, liderados por empreendedores que lançam mão de ferramentas criativas para sobreviver à fase ruim do mercado.

De acordo com a Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe), 286 bares, restaurantes e lanchonetes fecharam as portas na capital pernambucana, somente no primeiro semestre de 2016. Em Pernambuco, no mesmo período, foram 979 fechamentos. As baixas são sentidas não somente por quem trabalha diretamente no setor, mas por quem atua na área de forma indireta.

Muita gente tem vontade de ter uma atividade própria, mas nunca teve coragem de dar esse passo e formalizar o negócio. O estímulo vem depois de uma demissão, por exemplo, quando há a necessidade de procurar uma atividade independente"
Luiz Maia, professor e economista
“As corridas que eu fazia para deixar clientes em restaurantes diminuíram entre 25% e 30% por causa do fechamento de alguns locais”, conta o taxista Jailson Magalhães, há 31 anos na profissão. Numa rápida circulada pelo bairro de Parnamirim, na Zona Norte, ele conta pelo menos quatro restaurantes que fecharam em uma única rua. “Tem alguns que fecharam há mais de seis meses, mas em outros lugares que foram desativados já têm outros restaurantes funcionando”, conta.

Paralelamente às baixas, o número de abertura de restaurantes no Recife e em Pernambucocontrapõe o cenário desfavorável. Segundo a Jucepe, 598 novas empresas do ramo gastronômico surgiram no Recife, no primeiro semestre de 2016. Isso representa 26 a mais do que no mesmo período do ano anterior. No estado, o mercado recebeu mais 1.885 estabelecimentos do setor. O número é alto, mas, ainda assim, é o reflexo de um período de recessão econômica.

“No Brasil, é muito comum as pessoas formalizarem seus negócios num momento de alta no desemprego. Muita gente tem vontade de ter uma atividade própria, mas nunca teve coragem de dar esse passo e formalizar o negócio. O estímulo vem depois de uma demissão, por exemplo, quando há a necessidade de procurar uma atividade independente”, explica o professor e economista Luiz Maia.

No caso da empreendedora Rebeca Duque, no entanto, a motivação para abrir um novo restaurante veio da crise propriamente dita. Apesar de já possuir um restaurante na Jaqueira, na Zona Norte do Recife, ela aproveitou o fechamento de outros empreendimentos do setor para economizar na montagem do seu próprio negócio. Funcionando há três meses no bairro da Madalena, na Zona Oeste, o novo negócio se encaixou no orçamento inicial e tem dado retorno satisfatório a ela e à sócia, Marta Lima.
Sócias Marta Lima e Rebeca Duque aproveitaram crise para abrir restaurante no bairro da Madalena, na Zona Oeste (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)
Sócias Marta Lima e Rebeca Duque aproveitaram crise para abrir restaurante no bairro da Madalena, na Zona Oeste (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)

“Esse mau momento nos fez economizar e barganhar preços durante a montagem do restaurante. Compramos peças de estabelecimentos que já haviam fechado por um preço razoável e os custos ficaram dentro do que a gente esperava”, conta.

Apesar de abrir as portas de um restaurante num momento complicado da economia, Duque explica que todos os pontos foram estudados pelas sócias com auxílio de uma consultoria. “Já tínhamos um restaurante na Jaqueira e contávamos com uma reserva financeira para abrir um outro, porque eu queria ter mais uma unidade. Estudamos a viabilidade disso e acabamos criando uma marca nova. Aproveitei esse momento de crise para investir”, revela.

A cautela de Duque para abrir uma nova unidade é a recomendação do economista Luiz Maia. “Se a operação foi iniciada sem um planejamento cuidadoso ou sem reserva significativa para não correr o risco de fazer dívidas, há uma grande chance de o empreendedor se arrepender. O mercado não é para amadores e o cenário ainda não é muito convidativo”, alerta.

MEIs e promoções agradam empreendedores e clientes
Do total de lanchonetes, bares e restaurantes abertos no estado no último semestre, 73% se encaixam na categoria de Microempresa Individual (MEI), em que há mais facilidades para a abertura do estabelecimento em comparação com outras modalidades. “Qualquer pessoa que sair da informalidade vai começar por uma MEI. A maioria dos empreendedores de foodktrucks optou por essa categoria”, conta o presidente da Associação de Comida Sobre Rodas de Pernambuco, Fernando Tasso.

Para ele, a microempresa individual torna-se atrativa devido ao baixo custo de investimento, mas o retorno das vendas é proporcional ao dinheiro aplicado no negócio. “Não existe uma ciência exata, mas o faturamento será maior se o investimento for maior. Um foodtruck, por exemplo, pode faturar bem mais do que uma foodbike”, explica.

Essa quantidade de empresas fechando e abrindo são uma prova de que o mercado está mudando. O público está cansado de comer as mesmas coisas e quer novidades. Como vivemos num tempo de valorização da imagem, a atenção às mídias sociais é muito importante. As pessoas comem primeiro com os olhos e depois procuram o lugar pra comer"
Fernando Tasso, presidente da Associação de Comida Sobre Rodas de Pernambuco
Mesmo com a nova tendência de mercado, a economia dos clientes é um dos maiores concorrentes para o empreendimento. Segundo levantamento da Associação de Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert), o valor médio de uma refeição na capital pernambucana, em 2016, é de R$ 30,75, incluindo o prato principal, a bebida, a sobremesa e o cafezinho. Diante de um tíquete alto para ser pago diariamente, há quem opte por levar a “marmita” ao trabalho para evitar gastos excessivos com alimentação fora de casa.

O novo movimento, no entanto, não assusta Tasso, que vê os investimentos em cardápio e em identidade visual das marcas como uma alternativa para desviar da comida feita em casa. “Essa quantidade de empresas fechando e abrindo é uma prova de que o mercado está mudando. O público está cansado de comer as mesmas coisas e quer novidades. Como vivemos num tempo de valorização da imagem, a atenção às mídias sociais é muito importante. As pessoas comem primeiro com os olhos e depois procuram o lugar pra comer”, pontua.

Para Maia, essa estratégia é válida, inclusive, para aqueles restaurantes com preços mais onerosos. “Reforçar o volume de vendas exige promoções e criatividade na forma de divulgá-las. É preciso pensar sempre em atividades que vão reduzir a ociosidade e deixar a casa cheia durante o almoço e o jantar”, recomenda o economista.
Pratos de restaurante da Zona Norte do Recife custam R$ 52, em média, mas empresária à frente do local investe em promoções (Foto: Jo Sultanum/Divulgação)
Pratos de restaurante da Zona Norte do Recife custam R$ 52, em média, mas empresária à frente do local investe em promoções (Foto: Jo Sultanum/Divulgação)
FONTE : PORTAL G1 PERNAMBUCO

domingo, 11 de setembro de 2016

DIVULGAÇÃO : CENTRAL DE REFORÇO ESCOLAR BENEVENUTA SANTOS SILVA





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Criado pelo Mestre Salustiano, o Maracatu Piaba de Ouro ganha festa neste domingo (11), quando Manoelzinho inaugura exposição
O Maracatu Piaba de Ouro foi fundado em 1977 pelo Mestre Salu. Foto: Ines Campelo/Arquivo DP
O Maracatu Piaba de Ouro foi fundado em 1977 pelo Mestre Salu. Foto: Ines Campelo/Arquivo DP

Fundado pelo Mestre Salustiano nos anos 1970, o Maracatu Piaba de Ouro comemora neste domingo (11), às 10h, 39 anos em atividade, com festa na Casa da Rabeca, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Considerado um dos mais tradicionais maracatus do estado, o Piaba foi eleito campeão do carnaval pernambucano por sete vezes consecutivas.

 Quem abre as comemorações é o Cavalo Marinho Boi Matuto, formado por netos e bisnetos do Mestre Salu. Os violeiros Adiel Luna e Heleno Fragoso entram em cena em seguida, além de Gilmar Leite, Dinda Salú, o grupo Terno Alinhado e Maciel Salu com o DJ Azougue. Por fim, o aniversariante Piaba de Ouro promove sambada com brincantes convidados da Mata Norte do estado, berço dos maracatus. 
Manoelzinho Salu expõe as habilidades com os bordados de lantejoulas e miçangas, inspirados na cultura popular local. Foto: Divulgação
Manoelzinho Salu expõe as habilidades com os bordados de lantejoulas e miçangas, 
inspirados na cultura popular local. Foto: Divulgação

Na ocasião, a Casa da Rabeca inaugura, ainda, a Oficina de Bebedoria de Manoelzinho Salustiano e expõe 15 quadros bordados por Manoelzinho, além de oferecer degustação de cachaças e cervejas artesanais. O artista é o filho mais velho do Mestre Salustiano e é conhecido pelos bordados com linha, lantejoulas e miçangas, reunidos no projeto Manoelzinho não pinta, mas borda. Entre os quadros, há releituras de obras do artista suíço Paul Klee, além de referências às tradições culturais do estado, como estandartes e golas de caboclos de lança. 

SERVIÇO
39 anos do Maracatu Piaba de Ouro e Inauguração da Oficina e Bebedoria Manoelzinho Salustiano
Quando: Domingo (11), às 10h
Onde: Casa da Rabeca (Rua Curupira, 340, Cidade Tabajara – Olinda)
Quanto: Entrada gratuita

FONTE : DIÁRIO DE PERNAMBUCO

POLÍTICA : Governo Temer exonera 14 assessores da ex-presidente


                                                                     VALTER CAMPANATO/ABR

Padilha assinou exonerações, já publicadas no DOU

O governo de Michel Temer também exonerou, nesta quinta-feira (9), 14 funcionários que ainda trabalhavam com a ex-presidente Dilma Rousseff. Eles haviam permanecido na equipe da petista para auxiliá-la durante o processo de seu impeachment, que foi confirmado pelo Senado na semana passada.

Entre eles, está um dos assessores mais próximos a Dilma, Jorge Rodrigo Araújo Messias, que ficou nacionalmente conhecido como “Bessias” após ter seu nome falado dessa maneira em um grampo vazado pela Polícia Federal. As exonerações foram publicadas no “Diário Oficial da União” e foram assinadas pelo ministro Eliseu Padilha (Casa Civil).

Além de “Bessias”, foram exonerados também o fotógrafo oficial de Dilma, Roberto Stuckert, o seu assessor de imprensa, Olímpio Cruz, o seu assessor pessoal, Bruno Gomes Monteiro, e a assessora Sandra Chagas Brandão, conhecida como a “Google do Planalto”, por municiar Dilma com informações de governo durante a última campanha eleitoral.

Na mesma edição, a Casa Civil nomeou Olímpio Cruz como assessor especial da ex-presidente. A assessora Paula Zagotta de Oliveira também foi nomeada para exercer a mesma função.

O governo ainda avalia qual será o destino dos que são militares e dois ou três responsáveis pela manutenção do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, continuam no cargo para fazer o inventário dos bens que estão no local. Eles devem ser demitidos depois deste período.

Como é assegurado a todo ex-mandatário, contudo, Dilma tem à disposição um total de seis servidores públicos -quatro seguranças e dois assessores pessoais-, além dos dois motoristas.

FONTE : FOLHA DE PERNAMBUCO


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

ECONOMIA : Bancários rejeitam proposta de reajuste salarial de 7% da Fenaban

banco-greve


O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta de reajuste nominal de 7% para os salários e benefícios apresentada hoje pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo nota divulgada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, os trabalhadores consideraram o valor apresentado pela Fenaban “insuficiente”.
Uma nova negociação deve ocorrer na próxima terça-­feira, 13, às 13 horas. De acordo com o sindicato, até lá a greve está mantida A categoria organizou ainda uma assembleia para discutir os rumos da paralisação na segunda­-feira, 12, às 17 horas. “Além de apresentar perda real nos salários, a proposta não dialoga com questões fundamentais, como condições de trabalho e emprego.
No primeiro semestre, 25% das negociações conquistaram ganho real, mesmo em setores muito menos lucrativos do que os bancos”, afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira. Segundo ela, “o setor mais lucrativo do País” negou as principais reivindicações da categoria com o argumento que a economia esta incerta.
O sindicato estima que a adesão à greve que em São Paulo, Osasco e região chegou a 50 mil trabalhadores nesta sexta­-feira, quarto dia de paralisação. A greve atinge 890 locais de trabalho, sendo 17 centros administrativos e 873 agências, que ficaram fechados hoje, ainda de acordo com a entidade. A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando uma inflação acumulada de 9,31%. Além disso, o sindicato pede o pagamento de três salários mais R$ 8 297,61 em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24.
FONTE : DO ESTADÃO CONTEÚDO

COTIDIANO : Trabalhadores dos Correios devem entrar em greve na próxima quarta

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Os trabalhadores dos Correios em Pernambuco devem paralisar as atividades a partir da próxima quarta-feira (14). A categoria, que já aprovou em assembleia a manutenção do estado de greve e o indicativo de greve, realiza nova reunião na quarta-feira para ratificar a paralisação.
Durante a última assembleia, a categoria rejeitou a proposta do Acordo Coletivo 2016/2017 feita pela ECT. A empresa oferece reajuste salarial e de benefícios de 6,74%, enquanto os trabalhadores querem 15% de reajuste nos salários, mais um acréscimo linear de R$ 300.
FONTE : FOLHA DE PERNAMBUCO 

ECONOMIA : Cesta básica ficou mais barata no Recife em agosto

Entretanto, a capital pernambucana acumula alta de 11,31% de janeiro até agosto

                                                                                                                                                                              Felipe Ribeiro/Arquivo Folha

O custo dos alimentos que compõem a cesta básica cresceu em 18 das 27 capitais brasileiras no mês de agosto, mostra pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas foram em Florianópolis (3,16%), Maceió (3,11%), Macapá (2,91%) e Curitiba (2,59%). Houve queda de preço em nove capitais, com destaque para Goiânia (-3,15%) e Aracaju (-2,26%). Recife teve recuo de 0,78%.
A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 475,11), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 474,34) e Florianópolis (R$ 457,11). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 365,46) e Aracaju (R$ 370,70). Recife aparece logo em seguida, com custo médio de R$ 371,60 - no ano, a cesta acumula alta de 11,31% em 2016 na capital pernambucana.
Em relação às outras capitais, no acumulado de janeiro a agosto, houve alta em todas. Os aumentos mais expressivas ocorreram em Goiânia (22,51%), Maceió (22,28%) e Boa Vista (21,35%). Os menores aumentos foram registrados em Florianópolis (7,79%), Manaus (9,17%) e Curitiba (10,05%).
Os alimentos que mais subiram foram manteiga, café em pó, arroz, leite integral e açúcar. Batata, óleo de soja e feijão tiveram o preço reduzido.
Salário mínimo
De acordo com o Dieese, o salário mínimo ideal para a manutenção de uma família de quatro pessoas, no mês de agosto, deveria ser de R$ 3.991,40, ou 4,54 vezes o mínimo atual, que é R$ 880. Em julho, o mínimo necessário era de R$ 3.992,75. A estimativa leva em conta a cesta mais cara, de São Paulo.
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi, em agosto, de 104 horas. Em julho, eram necessárias 103 horas e 8 minutos.
FONTE : FOLHA DE PERNAMBUCO

MURAL DE RECADOS