As arbovioreses, doenças decorrentes do mosquito Aedes aegypti,seguem registrando avanços em Pernambuco. Já somam 60.230 casos notificados, a maioria de dengue (45.117) e febre chikungunya (13.947). De acordo com o novo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, as formas mais graves passaram de 138 para 156 casos.
Dezessete novas mortes suspeitas foram identificadas, totalizando 133 vítimas. Três foram confirmadas, sendo duas por febre chikungunya e uma por dengue, em Caruaru, no Agreste - ano passado foram dois óbitos confirmados pela doença.
Um crescimento significativo também foi identificado nos casos confirmados de zika, passando de quatro para 16. Entre os descartados, o número subiu de seis para 125. “Acreditamos que o número de casos graves seja muito maior do que está sendo notificado pelo sistema de informação. O nosso trabalho agora é para tentar instituir uma ferramenta que identifique com precisão as síndromes neurológicas, nos possibilitando entender melhor este cenário”, explicou a gerente de Arboviroses da SES, Claudenice Pontes.
Segundo a médica, no Hospital da Restauração, por exemplo, o número de relatos sobre a Síndrome de Guillain-Barré tem aumentado, mas não existe ainda comprovação de sua ligação com os vírus hoje trabalhados.
“Precisamos de um mecanismo que possa gerar relatórios e viabilizar um quantitativo com exatidão”, acrescentou. Entre os 52 municípios com maior incidência de arboviroses, Garanhuns, no Agreste, ocupa o topo da lista, com 1.512 casos prováveis.
FONTE : FOLHA DE PERNAMBUCO
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