terça-feira, 12 de abril de 2016

SAÚDE : Influenza: vacinação começa na próxima segunda

Os primeiros a serem vacinados serão os profissionais de saúde. Em seguida, a partir do dia 25, a população prioritária será imunizada
Idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes e puérperas estão no grupo prioritário / Foto: Arquivo/ Agência Brasil

Idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes e puérperas estão no grupo prioritário

Foto: Arquivo/ Agência Brasil


O Estado de Pernambuco iniciará na próxima segunda-feira (18) a vacinação contra a influenza. Desta data até o dia será realizada a imunização dos profissionais de saúde.Já a pré-campanha começa a partir do dia 25 deste mês e visa vacinar idosos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores de saúde, indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. Além disso, podem participar da ação jovens que estão sob medida socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional. O Dia D da campanha acontece no último dia do mês (30). 
Até o momento, Pernambuco recebeu do Ministério da Saúde (MS) 538.160 doses da vacina contra a influenza (24% do total). A  expectativa da campanha é imunizar, no mínimo, 80% do público prioritário total contra três vírus da influenza: A H1N1, A H3N2 e B. “A proteção da vacina contra a influenza dura cerca de um ano, por isso a necessidade da população inclusa nos grupos prioritários participarem das campanhas anuais”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde, Ana Catarina de Melo. Ela ainda lembra que crianças que tomarem a vacina pela primeira vez devem receber uma 2º dose 30 dias após a 1º. 
A imunização contra a influenza pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Em residentes em lares de idosos, reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, o risco global de hospitalização em cerca de 50% e o de morte em 68%. Ela ainda pode reduzir em 40% os casos de síndrome gripal.
A vacinação é contraindicada apenas para pessoas com alergia grave ao ovo ou a qualquer outro componente da fórmula, bem como quem apresenta histórico de reação anafilática em dose anterior da vacina. No caso de doenças agudas febris moderadas ou graves, a orientação é adiar a vacinação até a resolução do quadro.

FONTE : JC ONLINE

DENÚNCIA : Sindicato denuncia: UTI pediátrica do Procape será fechada por falta de médico

Pais de pacientes internados estão levando o caso para o conhecimento e providências do Ministério Público de Pernambuco
A UTI cardiopediátrica do Procape é referência pra todo Norte e Nordeste do país. Foto: Bruna Monteiro/Esp DP/Arquivo (A UTI cardiopediátrica do Procape é referência pra todo Norte e Nordeste do país. Foto: Bruna Monteiro/Esp DP/Arquivo)
A UTI cardiopediátrica do Procape é referência pra todo Norte e Nordeste do país. Foto: Bruna Monteiro/Esp DP/Arquivo

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape) será fechada por falta de médico. A denúncia é do Servidores da Universidade de Pernambuco (Sindupe). De acordo com o presidente do sindicato, Érico Alves, ao meio dia de hoje a categoria vai se manifestar em frente à unidade de saúde para não permitir que o fechamento, anunciado pela direção aos profissionais de saúde, não se concretize.

Pais de pacientes internados estão levando o caso para o conhecimento e providências do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). De acordo com enfermeiros da unidade, as três crianças internadas na UTI do Procaoe foram transferidas para o Hospital Barão de Lucena (HBL) que, segundo eles, não teria estrutura adequada para receber esses pacientes. "Esses pacientes, um do Piauí, um de Alagoas e um de Pernambuco, têm quadros graves e pode não resistir a uma remoção", preocupa-se o sindicalista.

A UTI cardiopediátrica do Procape é referência pra todo Norte e Nordeste do país. Com capacidade para oito leitos, de acordo com o Sindupe já funcionava com no máximo seis leitos, por falta de médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem. A situação teria se agravado com licenças e afastamentos de alguns profissionais.

FONTE : DIÁRIO DE PERNAMBUCO

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