Detran-PE divulgou portaria com preços de cursos que podem ser cobrados pelas autoescolas
Úrsula Freire
Simuladores de direção, que passam a ser exigidos em agosto,
devem encarecer ainda mais os cursos
Tirar a primeira habilitação para carro já custa mais que R$ 1 mil em Pernambuco, sem contar as taxas do Detran. Em portaria no Diário Oficial, a autarquia divulgou a nova tabela de valores mínimos e máximos das horas/aula a serem cobrados pelas autoescolas. O aumento chega a 32,5%. Outras categorias e até as “cinquentinhas” também foram afetadas. A novidade, porém, ainda não incorpora custos com os simuladores de direção, prestes a serem exigidos como parte da formação, o que pode elevar mais os valores.
Para a categoria B, o preço mais baixo que pode ser cobrado por um centro de formação de condutores (CFC) passa a ser R$ 1.112,90. Antes, era R$ 839,05. Já o mais caro, que era limitado a R$ 1.458,65, pode chegar a R$ 1.703 (ver arte). A formação para conduzir motos também ficou mais cara: passa de cerca de R$ 800 para R$ 990,33, no mínimo. Os cálculos são feitos com base na quantidade de horas/aulas obrigatórias. Não incluem taxas do Detran, que, para carro ou moto, somam outros R$ 299,18 à conta.
Conforme o Sindicato dos dos CFCs, o aumento inclui investimentos e reposições. “Nos últimos meses, houve aumento de salário de instrutores, inflação, além de investimentos em tecnologia, como a telemetria, que combate fraudes e assegura o cumprimento da carga horária. Era mais barato antes porque não havia essa garantia. Agora, as pessoas pagam o valor real”, explica o presidente da entidade, Ygor Valença, acrescentando que os preços estão abaixo dos de estados como Paraíba e Ceará.
Simuladores
Até setembro, de 120 a 150 simuladores de direção vão ser compartilhados pelas 260 autoescolas ativas no Estado. A medida cumpre legislação em vigor desde janeiro. Segundo o Detran, candidatos que derem entrada na CNH da categoria B a partir de agosto terão que cumprir até oito horas de aulas práticas, das 25 exigidas, nos aparelhos. “Como até essa etapa se passam vários dias, haverá tempo para a chegada dos simuladores. Quando isso ocorrer, saberemos o impacto nos preços”, diz Valença.
Para a categoria B, o preço mais baixo que pode ser cobrado por um centro de formação de condutores (CFC) passa a ser R$ 1.112,90. Antes, era R$ 839,05. Já o mais caro, que era limitado a R$ 1.458,65, pode chegar a R$ 1.703 (ver arte). A formação para conduzir motos também ficou mais cara: passa de cerca de R$ 800 para R$ 990,33, no mínimo. Os cálculos são feitos com base na quantidade de horas/aulas obrigatórias. Não incluem taxas do Detran, que, para carro ou moto, somam outros R$ 299,18 à conta.
Conforme o Sindicato dos dos CFCs, o aumento inclui investimentos e reposições. “Nos últimos meses, houve aumento de salário de instrutores, inflação, além de investimentos em tecnologia, como a telemetria, que combate fraudes e assegura o cumprimento da carga horária. Era mais barato antes porque não havia essa garantia. Agora, as pessoas pagam o valor real”, explica o presidente da entidade, Ygor Valença, acrescentando que os preços estão abaixo dos de estados como Paraíba e Ceará.
Simuladores
Até setembro, de 120 a 150 simuladores de direção vão ser compartilhados pelas 260 autoescolas ativas no Estado. A medida cumpre legislação em vigor desde janeiro. Segundo o Detran, candidatos que derem entrada na CNH da categoria B a partir de agosto terão que cumprir até oito horas de aulas práticas, das 25 exigidas, nos aparelhos. “Como até essa etapa se passam vários dias, haverá tempo para a chegada dos simuladores. Quando isso ocorrer, saberemos o impacto nos preços”, diz Valença.
FONTE : FOLHA DE PERNAMBUCO
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