Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
A
previsão é de leilão de oito blocos de exploração de petróleo e gás natural
Arquivo/Agência
Brasil
O
presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), desembargador
Hilton José Gomes de Queiroz, cassou a liminar do juiz Ricardo de Sales, da 3ª
Vara Federal Cível do Amazonas, de suspender os leilões de partilha de blocos
do pré-sal, marcados para hoje (27), no Rio de Janeiro. A informação é da
Advocacia-Geral da União (AGU), que no começo da manhã havia ajuizado um
recurso contra a liminar.
As
segunda e terceira rodadas de leilão de partilha ocorrem quatro anos depois do
primeiro leilão, envolvendo a área de Libra e é o primeiro que não contará com
a Petrobras como operadora única. De acordo com a Lei 12.351/2010, a Petrobras
deveria ser a única operadora do pré-sal, mas uma lei de 2016 acabou com essa
obrigatoriedade. A previão é de que deverão ser licitados oito blocos para
exploração e produção de petróleo e gás natural.
A liminar
tinha sido concedida em atendimento a uma solicitação do Sindicato dos
Petroleiros do Amazonas, que questionou alterações na lei que determinava que a
Petrobras fosse a única operadora do pré-sal, com uma participação de pelo
menos 30%.
Com novas
regras e flexibilizações, o leilão de hoje, que tinha início previsto para as
9h no Hotel Grand Hyatt, na Barra da Tijuca, chamou a atenção de gigantes
petrolíferas do mundo e a expectativa é gerar investimentos bilionários para o
país. Entre as 16 empresas habilitadas pela ANP para participar das duas
rodadas do leilão estão as americanas Exxon/Mobil e Chevron, a espanhola
Repsol, a britânica Shell, a francesa Total, a norueguesa Statoil e as chinesas
Cnooc e CNPC.
Saiba Mais
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FONTE : AGÊNCIA BRASIL
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