VALTER CAMPANATO/ABR
Padilha assinou exonerações, já publicadas no DOU
O governo de Michel Temer também exonerou, nesta quinta-feira (9), 14 funcionários que ainda trabalhavam com a ex-presidente Dilma Rousseff. Eles haviam permanecido na equipe da petista para auxiliá-la durante o processo de seu impeachment, que foi confirmado pelo Senado na semana passada.
Entre eles, está um dos assessores mais próximos a Dilma, Jorge Rodrigo Araújo Messias, que ficou nacionalmente conhecido como “Bessias” após ter seu nome falado dessa maneira em um grampo vazado pela Polícia Federal. As exonerações foram publicadas no “Diário Oficial da União” e foram assinadas pelo ministro Eliseu Padilha (Casa Civil).
Além de “Bessias”, foram exonerados também o fotógrafo oficial de Dilma, Roberto Stuckert, o seu assessor de imprensa, Olímpio Cruz, o seu assessor pessoal, Bruno Gomes Monteiro, e a assessora Sandra Chagas Brandão, conhecida como a “Google do Planalto”, por municiar Dilma com informações de governo durante a última campanha eleitoral.
Na mesma edição, a Casa Civil nomeou Olímpio Cruz como assessor especial da ex-presidente. A assessora Paula Zagotta de Oliveira também foi nomeada para exercer a mesma função.
O governo ainda avalia qual será o destino dos que são militares e dois ou três responsáveis pela manutenção do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, continuam no cargo para fazer o inventário dos bens que estão no local. Eles devem ser demitidos depois deste período.
Como é assegurado a todo ex-mandatário, contudo, Dilma tem à disposição um total de seis servidores públicos -quatro seguranças e dois assessores pessoais-, além dos dois motoristas.
FONTE : FOLHA DE PERNAMBUCO
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