O reajuste foi anunciado pela Petrobras e vai entrar em vigor a partir de hoje. Para a estatal, o impacto para o consumidor seria de R$ 0,04 por litro. O diesel receberá o aumento de 4,3%
O?valor médio do litro da gasolina no Brasil é de R$?3, 639, segundo a pesquisa feita pela ANPFoto: Paullo Allmeida
A gasolina e o diesel ficam mais caros hoje. É que ontem a Petrobras decidiu elevar o preço cobrado às distribuidoras de combustíveis nas refinarias. O aumento é de 2,2% na gasolina e de 4,3% no diesel. A estatal frisou, no entanto, que o impacto não será o mesmo no bolso do consumidor. A Petrobras calcula que, se o ajuste for repassado integralmente às bombas, a gasolina pode subir, em média, 1,2% ou R$ 0,04 por litro.
No diesel, porém, a alta seria maior: em média 2,9% ou R$ 0,09 por litro.
No diesel, porém, a alta seria maior: em média 2,9% ou R$ 0,09 por litro.
“Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e postos revendedores”, explicou a Petrobras, em nota.
No mesmo documento, a estatal justificou a alta pelo movimento do cenário externo. “A decisão é explicada principalmente pela elevação dos preços dos derivados nos mercados internacionais desde a última decisão de preço, que mais que compensou a valorização do real frente ao dólar, e por ajustes na competitividade da Petrobras no mercado interno. É preciso destacar ainda que o comportamento dos preços de derivados foi marcado por volatilidade nos mercados internacionais em resposta a evento geopolítico, como o ocorrido na Síria”.
No mesmo documento, a estatal justificou a alta pelo movimento do cenário externo. “A decisão é explicada principalmente pela elevação dos preços dos derivados nos mercados internacionais desde a última decisão de preço, que mais que compensou a valorização do real frente ao dólar, e por ajustes na competitividade da Petrobras no mercado interno. É preciso destacar ainda que o comportamento dos preços de derivados foi marcado por volatilidade nos mercados internacionais em resposta a evento geopolítico, como o ocorrido na Síria”.
Desde outubro, a Petrobras pratica uma nova política de preços de combustíveis que prevê revisões mensais de acordo com as condições do mercado brasileiro. Neste ano, no entanto, ainda não havia ocorrido alta de preços. Em janeiro e fevereiro de 2017, as tarifas da gasolina e do diesel foram reduzidas. E, em março, ficaram estáveis. Em 2016, também foram duas quedas (outubro e novembro) e uma alta (dezembro).
Com isso, o preço médio da gasolina no Brasil atingiu na última semana o menor valor desde setembro de 2016, de acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP): R$ 3,639 por litro. Com isso, a gasolina também tem colaborado com a queda da inflação nacional. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o produto caiu 2,21% nas bombas em março, depois de já ter caído 0,25% em fevereiro.
FONTE : FOLHA DE PERNAMBUCO
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